Por meio do Tratado de Brest-Litovsk, a União Soviética abriu mão de exercer soberania sobre grande parte do território ucraniano. Um tratado de paz assinado entre o novo governo bolchevique russo e as Potências Centrais (Império Alemão; Império Austro-Húngaro; Bulgária; Império Otomano), em 3 de março de 1918 em Brest (antigamente Brest-Litovsk), na atual Bielorrússia, pelo qual era reconhecida a saída da Rússia no conflito. O governo Bolchevique também anulou todos os acordos do Império Russo com os seus aliados da 1ª Guerra Mundial. O governo russo também perdoou as dívidas do governo otomano no acordo.
Mas a derrota dos Impérios Centrais na 1ª Grande Guerra, e ao mesmo tempo o fim do Império Russo provocado pela Revolução Russa de 1917, levou a que o território da Ucrânia fosse disputado. E assim se deu a guerra Polaco-Soviética no momento em que ressurgia o movimento nacional ucraniano que lutava pela autodeterminação em boa parte da Ucrânia [fevereiro 1919 – março 1921]. Em agosto de 1920 a Polónia venceu, e em março do ano seguinte foi firmada a Paz de Riga, com ganhos territoriais limitados para ambos os lados, que voltou a dividir a Ucrânia: a porção ocidental foi incorporada à nova Segunda República Polaca e a parte maior, no centro e no Leste, transformou-se na República Socialista Soviética Ucraniana, posteriormente unida à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, quando esta foi criada, em dezembro de 1922.
Ganhos por parte da Ucrânia dos países vizinhos: 1939 - a Volínia à Polónia; 1945 - a Transcarpátia à Hungria; 1948 - a ilha das serpentes à Roménia; 1954 - a Crimeia à Rússia. Por outro lado a Ucrânia perdera para a Moldávia a Transnístria em 1940.
O mapa no tracejado a roxo representa a República Ucraniana de Kiev entre 1917 e 1921. O tracejado a verde representa em 1918 a República dos povos do oeste ucraniano e da Ruténia dos Cárpatos (os primeiros estados ucranianos no rescaldo do fim da 1ª Guerra Mundial.
A grande mancha a verde representa a República Soviete Socialista estabelecida em 1922. A verde mais claro são os territórios dados à Rússia em 1924. A parte representada a cor amarela são os territórios dados pela Polónia à Ucrânia em 1939. A cor castanha são os territórios dados pela Roménia à Ucrânia em 1940. A cor rosa é território dado pela Ruténia checoslovaca dado à Ucrânia em 1945. O círculo vermelho são ilhas romenas dadas à Ucrânia em 1948. E a roxo é a Crimeia dada pela Rússia à Ucrânia em 1954.
A industrialização soviética teve início na Ucrânia a partir do final dos anos 1920, o que levou a produção industrial do país a quadruplicar nos anos 1930. O processo impôs um custo elevado ao campesinato, demograficamente a espinha dorsal da nação ucraniana. Para atender a necessidade de maiores suprimentos de alimentos e para financiar a industrialização, Stalin estabeleceu um programa de coletivização da agricultura pelo qual o Estado combinava as terras e rebanhos dos camponeses em fazendas coletivas. A fome tornou-se generalizada. Este processo histórico, conhecido como Holodomor, levou 25% da população ucraniana a morrer de fome. Na mesma época, os soviéticos acusaram a elite política e cultural ucraniana de "desvios nacionalistas", quando as políticas de nacionalidades foram revertidas no início dos anos 1930. Duas ondas de expurgos (1929-1934 e 1936-1938) resultaram na eliminação de quatro quintos da elite cultural da Ucrânia.
Durante a 2ª Guerra Mundial, o Reichskommissariat Ukraine foi o regime de ocupação civil de grande parte da Ucrânia ocupada pela Alemanha de Hitler (que incluía áreas adjacentes da Bielorrússia moderna e da Polónia pré-guerra). Entre setembro de 1941 e março de 1944, o Reichskommissariat foi administrada por Erich Koch. As tarefas da administração incluíam a pacificação e exploração da região a benefício da Alemanha. Antes da invasão alemã, a Ucrânia era uma República Soviética. A ocupação nazi da Ucrânia acabou com a vida de milhões de civis com assassinatos em massa.
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