quinta-feira, 1 de setembro de 2022

A história genética dos povos ibéricos


Um estudo genético - envolvendo uma colaboração de 111 investigadores internacionais, analisou: os genomas de 403 antigos ibéricos que viveram entre 6.000 a.C. e 1.600 d.C.; 975 pessoas de fora da Península Ibérica; e cerca de 2.900 habitantes atuais da Península Ibérica - concluiu que um grande número de homens do Cáucaso e das estepes limítrofes do Mar Negro migrou até à Península Ibérica e se juntou a mulheres locais, substituindo a população masculina existente. O padrão destes migrantes representava na altura cerca de 40% do perfil genético da Península Ibérica e praticamente 100% das linhagens masculinas do território. Tais dados sugerem que aqueles migrantes eram sobretudo do sexo masculino e, que de algum modo, substituíram os homens locais. 



No período do Paleolítico Superior, entre 40 mil e 10 mil anos antes do presente, o território noroeste da Península Ibérica, incluindo o Norte de Portugal, esteve debaixo da Última Glaciação de Würm. Esta última idade do gelo foi intercalada por pequenos períodos mais amenos. Aqui o habitante humano é já um homo sapiens igual ao atual que ocupou o Sul da Europa de uma migração vinda de África há 40 mil anos. Nessa altura os humanos sobreviveram alimentando-se de caça e pesca suplementada por alguns frutos e vegetais. 

Em Montemor-o-Novo existe a Gruta do Escoural, onde se encontram vestígios principalmente da Arte Parietal em Gruta típica deste período em toda a Europa e que se terá iniciado há 32 mil anos com o Aurinhacense e terminado há 10 mil anos com o Magdalenense. Nesta gruta, a primeira fase da intervenção artística terá decorrido no período Solutrense antigo e médio. Depreende-se que neste período gelado o homo sapiens terá levado uma vida mais de cavernas e nomadismo. As deslocações destinavam-se não só para caçar, mas também para procurar o sílex, preferencial, mas não exclusivo, para as ferramentas. E a Estremadura portuguesa é rica em sílex! Há 40 mil anos começa a extinguir-se o homem de Neandertal, tendo imperado na Europa desde há pelo menos 300 mil anos.

Há 18 mil anos a Europa ainda se encontrava no ponto máximo do último período glacial, em que a espessura do gelo na zona dos Alpes ainda atingia 2 Km. A orla marítima encontrava-se 125 metros mais abaixo do que está hoje. O Sudoeste da Provença, assim como o Sul de Itália, Balcãs e Cáucaso estavam menos geladas. Entretanto, a viragem para o degelo começou há 12 mil anos. O seu efeito fez-se sentir noutros pontos do planeta, como por exemplo no Sudeste Asiático, onde a subida do nível do mar teve como efeito o aumento do número de ilhas que pertencem hoje à Indonésia. A Europa passou a ser repovoada com migrações de homo sapiens a partir da Ibéria e dos Balcãs. Esses humanos tinham vindo do Próximo Oriente para a Europa há cerca de 40 mil anos. O gelo tinha-os mantido acantonados no Sudoeste da Península Ibérica. Como é sabido, o Próximo e Médio Oriente entraram na era do Neolítico há 12 mil anos. Assim, a pastorícia e o desenvolvimento da agricultura proporcionou o aparecimento da cultura conhecida por Cultura Natufiense.

O que intriga os cientistas é o facto de os marcadores genéticos dos Povos Ibéricos do Paleolítico, que até aí tinham sido bem-sucedidos a defenderem-se do frio, terem desaparecido depois de uma nova vaga migratória vinda do Próximo Oriente ocorrida há 8 mil anos. Não há acordo entre os cientistas quanto à data de entrada no Neolítico por parte dos Povos Ibéricos, e particularmente no que diz respeito ao Alentejo. Adotaram o Neolítico por si próprios, ou terá sido uma civilização importada de fora?

Acredita-se que as comunidades do Mesolítico - caçadores/coletores do ocidente ibérico, nomeadamente os concheiros do estuário do Tejo e Sado - começaram a contactar com o modo de vida Neolítico vindo de fora por via marítima. No Alentejo Central, só começam a aparecer vestígios dos primeiros pastores e agricultores da cultura do Neolítico por volta de 5.500 a.C. É difícil de dizer se eram imigrantes vindos do Leste, ou se eram genuinamente autóctones. O que é certo é que o legado genético dos caçadores/coletores do Paleolítico da Ibéria foi apagado por migrações posteriores vindas do Próximo Oriente.

Seja como for, foi pela rota do Mediterrâneo que agricultores entraram na Península Ibérica pelo Sul. Outra expansão neolítica originária do Médio Oriente parece ter difundido em todo o norte da África, quando o clima era mais húmido e mais verde do que hoje. Essas tribos neolíticas podem ter sido essencialmente pastoras de cabras do Crescente Fértil que migraram para o sul até à Península Arábica, através do Mar Vermelho até o Corno de África (Etiópia, Somália), Sudão, Egito, depois para o oeste do Magrebe, chegando eventualmente à Andaluzia cerca de 7.000 anos atrás, onde estabeleceram a cultura da cerâmica La Almagra.

As linhagens maternas trazidas pelos agricultores neolíticos dos Balcãs e da Anatólia podem ser determinadas com segurança. Há evidências esmagadoras de que os agricultores neolíticos se misturaram com alguns dos forrageiros mesolíticos que encontraram. Foram encontradas no sul de França perto da fronteira espanhola (Languedoc) as mesmas linhagens dos primeiros agricultores neolíticos da Sérvia. A presença de certas linhagens do Próximo Oriente entre os bascos e os sardos confirmam a origem mesolítica e neolítica mista de ambas as populações e corrobora ainda a hipótese de uma assimilação precoce de europeus indígenas por agricultores e pastores do Próximo Oriente.

Nos últimos anos a história das migrações na Europa tem sofrido uma reconstituição por via dos estudos de genética populacional. O contributo da genética no estudo das migrações tem sido revolucionário. Dentro dos haplogrupos do ADN mitocondrial, várias linhagens femininas, denominadas H, U, T, X, K e I, espalharam-se por toda a Europa vindas do Próximo Oriente há cerca de 40.000 anos. Em todo o caso, o seu efetivo populacional durante o máximo da última glaciação teria sido pequeno. Dentro daqueles grupos o haplogrupo H, é o marcador genético mais frequente da população europeia. Nos nossos dias estas linhagens perduram, sendo ainda mais frequentes na Ibéria. Por exemplo, em 499 amostras colhidas em Portugal, 25,5% são H1. Usando o relógio molecular, as suas idades apontam para 15.000 anos. À medida que o gelo ia recuando para Norte estes grupos também iam subindo pela Europa refazendo rapidamente o seu povoamento. Portanto, o atual património genético feminino europeu sinaliza esse repovoamento europeu a partir da Península Ibérica.

ADN mitocondrial e o cromossoma Y são duas porções do genoma humano que permitem rastrear respetivamente as linhagens materna e paterna de um indivíduo. As mulheres transmitem o ADN mitocondrial aos descendentes dos dois sexos. Ao passo que os homens, apesar de também possuírem obviamente mitocôndrias, não transmitem ADN mitocondrial. Em contrapartida transmitem o cromossoma Y, e obviamente apenas ao sexo masculino. O ADN mitocondrial e o cromossoma Y são haploides, isto é, são exemplares de transmissão uniparental. E às diversas formas polimórficas destes marcadores presentes na população dá-se o nome de haplótipos. E um grupo grande de haplótipos, que são séries de alelos em lugares específicos de um cromossoma constitui um haplogrupo. Em genética populacional humana os haplogrupos mais estudados que podem ser usados para definir populações genéticas são os haplogrupos do cromossoma Y e os haplogrupos do ADN mitocondrial. Assim, dentro dos haplogrupos do cromossoma Y, temos o haplogrupo I2, que pode ser o haplogrupo de referência para o Homem de Cro-Magnon, remontando a 13.000-15.000 anos e tendo atingido a sua máxima frequência nos Alpes Dináricos dos Balcãs Ocidentais. Por sua vez o haplogrupo I2a1 é de longe o maior ramo de I2 e o mais frequentemente ligado às culturas do Neolítico europeu. 

Espanha e Portugal é onde se encontram de uma forma contínua as linhagens desde os genes mais antigos até aos genes migratórios das estepes russas e ucranianas que no início da Idade do Bronze chegaram até à Península Ibérica. E foi a partir dessa altura que a Ibéria começou também a ser frequentada por outros povos migrantes: fenícios, celtas, gregos, judeus, romanos, godos, francos, árabes e berberes. Não se pode excluir que os caçadores/coletores do Norte de África tenham entrado na Península Ibérica pelo estreito de Gibraltar em barcos. Todos deixaram a sua impressão genética sobre as populações das regiões onde se estabeleceram.

O período Neolítico tardio e a Idade do Cobre (dois períodos que se sobrepõem, dependendo da região) foram muito propícios para a Ibéria. Cerca de 2.800 a.C., surgiu uma nova cultura arqueológica no estuário do Tejo, o fenómeno do Vaso Campaniforme. Muitas vezes referido como uma cultura, quase não era uma entidade unificada, seja politicamente, linguisticamente ou etnicamente, mas sim uma vasta rede de comércio multicultural que depois se estendeu à Bretanha e Ilhas Britânicas, Países Baixos, Jutlândia, sul da Alemanha, vale do Ródano, os Alpes, norte da Itália, Sardenha e extremo leste da Boémia. A maioria dessas regiões (exceto a Europa central) já estavam ligadas entre si como membros da cultura megalítica, que evoluiu a partir das culturas do Neolítico precoce. O fenómeno cultural do Vaso Campaniforme não substituiu de facto a cultura megalítica na Europa Ocidental, mas coincidiu com ela. As pessoas do Vaso Campaniforme continuaram a usar enterros megalíticos comuns (por exemplo, túmulos de passagem) como seus ancestrais neolíticos. Na Europa central, onde não existia cultura megalítica, os artefactos de campanhas aparecem, no entanto, devido à presença de comerciantes da Europa Ocidental.

Os falantes 
indo-europeus da Europa Central, através da rede do Vaso Campaniforme, devem ter sido atraídos pela riqueza da Cultura Megalítica. Equipados com armas de bronze, e cavalos, esses indo-europeus não eram fazendeiros de cereais, mas fazendeiros de gado da estepe ao norte do Mar Negro, que já haviam conquistado os Balcãs, os Cárpatos, a Polónia, a Alemanha, a Escandinávia e os países bálticos entre 4.000 e 2.800 a.C., causando o colapso de todas as culturas do calcolítico nessas áreas. O ramo do sul avançou da planície húngara para a Boémia e Alemanha até 2.500 a.C. e continuou sua migração até à costa atlântica, chegando à Grã-Bretanha e oeste da França por volta de 2.200 a.C. e a Irlanda por volta de 2.000 a.C. Esses eram proto celtas cujo ADN-Y agora é encontrado em mais da metade dos homens espanhóis e portugueses. Os Pirenéus desaceleraram a progressão dos proto celtas em direção à Ibéria, mas, finalmente, por volta de 1.800 a.C., as primeiras culturas estrangeiras da Era do Bronze aparecem em El Argar e Los Millares no sudeste da Espanha, com locais esporádicos aparecendo em Castela até 1.700 a.C. E na Extremadura e no sul de Portugal até 1.500 a.C.

Estes locais da Idade do Bronze Precoce normalmente não tinham mais do que alguns punhais ou machados de bronze e não podem ser considerados sociedades da Idade do Bronze adequadas, mas sim as sociedades da Idade do Cobre com artefactos de bronze ocasionais (talvez importados). Essas culturas poderiam ter sido fundadas por pequenos grupos à procura de conquistas fáceis em partes da Europa que ainda não possuíam armas de bronze. Eles se tornariam uma pequena elite governante, teriam filhos com mulheres locais e, dentro de algumas gerações, a sua língua indo-europeia teria sido perdida, absorvida pelas línguas indígenas, como terá sido o caso dos bascos.




Os Iberos não se tornaram numa sociedade da Idade do Bronze até ao século XIII a.C., quando a cultura Urnfield (1300-1200 a.C.) se expandiu da Alemanha para a Catalunha através do sul da França. E depois a cultura Hallstatt (1200-750 a.C.) espalhou-se pela maior parte da Península Ibérica (especialmente a metade ocidental). Este período é o da Idade do Bronze Atlântico (1300-700 a.C.), quando a Ibéria estava ligada ao resto da Europa Ocidental através de uma rede comercial complexa. É durante este período da Idade do Bronze que o principal ramo ibérico se estabelece. Há estudos que traçam um percurso de fazendeiros neolíticos do sudoeste da Ásia, chegando à Ibéria pelo norte de África. Genes do sudoeste da Ásia misturam-se com genes do sudoeste da Península Ibérica. E depois, entre 1.000 a.C. e 500 d.C. terá sido o período de ascensão para o Norte da Península (Galiza, Astúrias e Cantábria). De facto, a explicação mais provável é que a maior parte do DNA do noroeste da Ibéria tenha vindo do sudoeste da Ásia.

A Ibéria ocidental, da Galiza e das Astúrias até ao sul de Portugal e ao oeste da Andaluzia, tem percentagens relativamente altas de haplogrupos cromossómicos Y do Sudoeste da Ásia. Sua origem histórica é diversificada, sendo as contribuições cumulativas dos pastores neolíticos levantinos, fenícios, judeus e árabes, embora a proporção exata permaneça difícil de avaliar, podendo variar muito entre as regiões. O que se pode verificar é que as regiões do Norte, como Cantábria, Astúrias e até a Galiza, têm ascendência árabe medieval, judaica e fenícia negligenciável e, portanto, a presença de haplogrupos do sudoeste da Ásia deve ser atribuída a genes mais antigos. No País Basco é zero. O nordeste da Espanha, do País Basco até à Catalunha, foi colonizado por fazendeiros neolíticos da Itália e da França e, consequentemente, tem a menor incidência de DNA do sudoeste da Ásia. 

As migrações e os assentamentos nos tempos históricos tiveram um impacto menor na estrutura genética ibérica do que o Neolítico e a Idade do Bronze. Somente o ADN-Y pode ser usado hoje para medir as contribuições de outras populações europeias na Ibéria, e mesmo o ADN-Y não pode produzir estimativas precisas sem grandes quantidades de dados de alta resolução.

Os Iberos deviam ter alguma relação com o Cáucaso, na medida em que ainda hoje há uma província na Geórgia com o mesmo nome: Ibéria.Apiano (95-165), historiador da Roma Antiga, faz referência aos Iberos de Espanha terem como antepassados os Iberos da Ásia. E na verdade é que houve o Reino da Ibéria no território que é hoje da Geórgia, cuja história aparece aquando da sua queda em 526, na sequência das contínuas rivalidades entre o Império Bizantino e o Império Sassânida. Ibéria era o nome que antigos gregos e romanos tinham dado a esse reino que já existia no século IV a.C. A similaridade do nome Ibéria, com o da Península Ibérica, sempre suscitou a ideia de alguma relação de parentesco entre os povos ditos "iberos" do Oeste e do Leste. Vários autores da Antiguidade levantaram essa hipótese de uma origem comum, mas não souberam explicar isso diante da grande distância geográfica entre os dois grupos, nem definiram de onde se teriam originado ambas as etnias.

A área era habitada por várias tribos relacionadas entre si, conhecidas como "iberos" por antigos autores. O reino local, Cártila, deve o seu nome a um mítico chefe de nome Cartlos. Os Sasper, citados por Heródoto, teriam sido os responsáveis pela consolidação das diversas tribos nessa região. A provável origem etimológica de Ibéria derivaria de Sasper via Sasper >Speri >Hberi >Iberi. Os Moschi teriam deslocado para o nordeste em migração, sendo que a sua principal tribo, os Mtsqueta, originaram o nome da capital.

A obra medieval Moktsevai Kartlisai («Conversão da Ibéria») fala de um certo Azo e seu povo, os quais se assentaram na futura capital Mtsqueta, fica perto de Tbilisi. Outras antigas crónicas, as Kartlis Tskhovreba ("História da Ibéria"), informam que Azo seria um oficial de Alexandre Magno, que derrotou uma dinastia local e conquistou o território, tendo sido depois expulso por Parnabazo I da Ibéria. 

A contínua rivalidade entre o Império Bizantino e o Império Sassânida pela supremacia no Cáucaso e a fracassada insurreição dos georgianos em 526, liderada por Gurgenes, foi de consequências danosas para o país. Desde então, o rei da Ibéria teve um poder apenas simbólico, pois o país estava sob domínio persa. A Ibéria passou a ser uma província persa administrada por um governador.

Em 582, nobres georgianos solicitaram ajuda ao imperador Maurício I que reinou Constantinopla entre 582 e 602, para fazer renascer o Reino da Ibéria. Mas, em 591, os bizantinos e os persas preferiram fazer um acordo para dividir a região, ficando Tbilisi com os persas, e Mtsqueta com os bizantinos. O historiador Giorgi Mthatzmindeli (1009-1065) escreveu que alguns nobres georgianos teriam pretendido viajar até ao extremo sudoeste da Europa para visitar os Georgianos do Oeste. 

As tribos proto-georgianas apareceram pela primeira vez na história escrita no século XII a.C. Os primeiros indícios de vinho foram encontrados aqui, onde foram encontrados jarros de vinho com 8.000 anos. Achados arqueológicos e referências em fontes antigas revelam elementos de formações políticas e estaduais, caracterizados por uma avançada metalurgia e técnicas de ourivesaria que remontam ao século VII a.C. Na verdade, a prática da metalurgia na Geórgia iniciou-se durante o sexto milénio a.C., como uma forma de associação com a Cultura de Shulaveri-Shomu. E a Cólquida, ao lado da Ibéria, Apolónio de Rodes descreve que era o local, na mitologia grega, do Velo de Ouro procurado por Jasão e os Argonautas. Tal mito pode ter derivado da prática local de utilização de lã para peneirar pó de ouro dos rios.

Por outro lado, há paralelos entre os Iberos e os Urartuanos nas esculturas e nas vestes dos guerreiros, nos mantos sobre a cabeça das mulheres, uso de peitorais, torques, braceletes e arrecadas. Os arreios dos cavalos evidenciam igualmente grande proximidade entre os usados em Urartu e entre os IberosUrartu corresponde ao Ararate, ou Reino de Van, um reino da Idade do Ferro centrado ao redor do lago Van, no planalto Arménio. O lago Van fica no leste da Turquia, no Curdistão, e antigamente estava dentro do Reino da Arménia quando atingiu a sua maior extensão. Especificamente, Urartu é um termo assírio para uma região geográfica, enquanto Reino de Urartu ou as terras de Biainili designam o estado da Idade do Ferro que surgiu naquela região. A região corresponde ao planalto montanhoso entre a Anatólia, a Mesopotâmia e o Cáucaso, conhecida atualmente como planalto Arménio. Não há textos urartuanos que tenham chegado aos nossos dias para uma comparação aprofundada do ponto de vista linguístico, mas mesmo assim apuram-se algumas semelhanças: nenhuma das línguas é indo-europeia nem semita, ambas são aglutinantes.


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