Príncipe Karim Al-Husseini [13 de dezembro de 1936], conhecido como o Aga Khan IV desde a morte do avô Aga Khan III, em 1957, é desde essa data o 49º e atual imã Nizari Isma'ilis. Afirma descendência direta do profeta Maomé através de Ali, primo e genro de Maomé, considerado um imã. Aga Khan IV também é conhecido pelo título religioso Mawlānā Hazar Imam pelos seus seguidores Isma'ili.
Aga Khan é um magnata de negócios, riquíssimo, com cidadania britânica e portuguesa, bem como proprietário e criador de cavalos de corrida. A Forbes descreve-o como um dos quinze membros da realeza mais ricos do mundo. É o fundador e presidente da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, uma das maiores redes privadas de desenvolvimento do mundo. Desde 1957 que Aga Khan se envolve em complexas mudanças políticas e económicas em vários países, como no Tajiquistão, da antiga União Soviética, Afeganistão e no Paquistão. Tornou-se o primeiro líder religioso a discursar na Sessão Conjunta do Parlamento do Canadá, a 27 de fevereiro de 2014.
A preservação de locais de oásis sagrados e coletivos em Guelmin (Marrocos), o restauro do Forte de Thula (Iémen), a reabilitação do Forte de Nagaur (Índia), a reabilitação do bazar de Tabriz (Irão), a preservação do Mbaru Niang (Indonésia) e a habitação pós-tsunami (Sri Lanka) contavam-se entre os vinte selecionados. Entre os finalistas ficaram também a reconstrução do campo de refugiados de Nahr el-Bared (Líbano), o apartamento n.º 1 (Irão), o Instituto de Filme e Animação Kantana (Tailândia), o cemitério islâmico (Áustria), a escola primária Maria Grazia Cutuli (Afeganistão), o Liceu Francês Charles De Gaulle (Síria) e a escola primária Umubando (Ruanda).
Em 12 de Novembro de 2019 - Aga Khan, Aga Khan juntou-se a
mais de 30 líderes mundiais para a sessão de abertura do segundo Fórum da Paz
de Paris. Iniciado pelo Presidente de França Emmanuel Macron, o Fórum teve por
base o princípio de que a cooperação internacional é fundamental no combate aos
desafios globais e na salvaguarda de uma paz duradoura. O Fórum realizou-se no
100.º aniversário do Armistício, que assinalou o fim da Primeira Guerra
Mundial.
Os ismaelitas são uma comunidade xiita, e a sua teologia é derivada dos ensinamentos dos imãs xiitas – 'Ali ibn Abi Talib, Muhammad al-Baqir e Ja'far al-Sadiq. De acordo com a teologia xiita ismaelita primitiva, Deus ou Alá é absolutamente transcendente e único, uma teologia segundo a qual a Essência de Deus está além de todos os nomes e atributos. A primeira criação de Deus é uma entidade espiritual (Ruhani) ou luz (nur) chamada Intelecto ('Aql), a Luz de Muhammad (nur Muhammad) ou a Luz de Ali. Os filósofos ismaelitas desenvolveram as ideias usando estruturas neoplatónicas e identificaram o Intelecto ('Aql) ou Luz do Imam com o Intelecto Universal (Nous) de Plotino. Da mesma forma, a alma humana do Imam – reverenciada como pura com base no Alcorão 33:33 – é considerada o espelho reflexivo do Intelecto Universal.
No islamismo, Zahir (الظاهر) é um dos 99 Nomes de Deus (Asma'ul Husna), que são os atributos divinos mencionados no Alcorão e na tradição islâmica. O termo "Zahir" pode ser traduzido como "O Manifesto", "O Evidente" ou "Aquele que é visível". Ele refere-se a Deus como Aquele que é evidente em Suas criações e sinais no mundo, mas cuja essência transcende a compreensão humana. Esse nome reflete a ideia de que Deus se manifesta em tudo o que existe, tornando-se visível aos que contemplam o universo com atenção. No entanto, apesar dessa manifestação, Deus continua oculto em Sua verdadeira natureza (referido pelo nome oposto, Batin, "O Oculto"). Assim, Zahir e Batin juntos expressam a unidade e o equilíbrio entre os aspetos visíveis e invisíveis de Deus. A noção de Zahir também possui implicações filosóficas e espirituais dentro do islamismo, especialmente no sufismo, onde há uma busca pela compreensão, tanto o aspeto exterior (zahir) quanto o interior (batin) da existência como reflexos da verdade divina.
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