A questão do envolvimento de figuras como Elon Musk na próxima Administração Trump, e o impacto que isso terá no próprio regime democrático e alcance geoestratégico, traz à tona preocupações sobre a concentração de poder em indivíduos influentes. É um momento que, para muitos, pode representar tanto um alerta como uma oportunidade de reavaliar estratégias e princípios. A esquerda vai ter de rever as asneiras que andou a fazer nos últimos anos, sob pena de desaparecer fazendo figura ridícula.
Há aqueles que fazem o que sentem e dizem o que pensam: agem impulsivamente, guiados pelas emoções, e expressam o que lhes passa pela cabeça sem filtro. A ênfase está na espontaneidade tanto na ação quanto na fala. E há aqueles que dizem o que sentem e fazem o que pensam: são mais reflexivos e racionais, com uma certa honestidade emocional na fala e uma ação pensada. Ou seja, primeiro verbalizam os sentimentos e, ao agir, seguem um plano mental. Destacam-se aqui traços de personalidade que envolvem espontaneidade versus ponderação e racionalidade, simbolizando como diferentes comunidades podem ser percebidas quanto à relação entre pensamento, emoção, fala e ação.
A esquerda, especialmente em tempos recentes, tem sido criticada por priorizar questões que muitos consideram desconectadas das preocupações quotidianas da população. A busca por uma identidade política coerente e adaptada aos desafios atuais pode ser a chave para evitar cair na irrelevância. Rever os erros, ouvir as críticas, e ajustar o discurso para voltar a engrenar a sociedade de forma mais ampla são passos que podem determinar se a esquerda se conseguirá reinventar ou se acabará marginalizada, presa a uma imagem de ineficácia e excesso de ideologia.
Entre o wokismo e a liberdade, o povo americano, e inclusivamente antigos votantes no Partido Democrata, o azul do burrinho, preferiram escolher o vermelho do elefante. O cancelamento que os arautos do politicamente correto andavam a fazer a-torto-e-a-direito estava a tornar-se sufocante demais. A ascensão do wokismo e o cancelamento do politicamente correto têm gerado debates intensos nos últimos anos. Para muitos, especialmente nos EUA, essas correntes foram percebidas como movimentos que, embora nascidos de intenções de justiça e inclusão, acabaram por se tornar restritivos, limitando a liberdade de expressão e criando uma sensação de censura. Isso parece ter alienado parte da base democrata mais moderada e empurrado alguns eleitores em direção a alternativas que prometem um retorno à liberdade de expressão e ao rompimento com o que consideram uma cultura de cancelamento sufocante.
A escolha de muitos americanos por líderes ou políticas que rejeitam o politicamente correto reflete um desejo de reafirmar valores como a liberdade individual e uma retórica menos controlada. Para alguns, esse movimento é visto como uma correção de rumo contra os excessos da esquerda; para outros, é uma mudança arriscada que pode enfraquecer o progresso social alcançado nas últimas décadas. Em qualquer caso, o fenómeno mostra como a percepção pública da liberdade e dos limites do discurso está no centro das divisões políticas atuais.
A sobrevivência, infelizmente, não se compadece com gente branda e de falinhas mansas, porque para além de ser irrealista, é hipócrita. E se há coisa que o povo que trabalha mais detesta é a hipocrisia das elites cuja vida fácil os faz cantar de galo. É o descontentamento de muitos com as elites políticas e intelectuais que, para alguns, parecem estar desconectadas das realidades do dia a dia da população trabalhadora. Há uma percepção de que discursos idealistas e "de falinhas mansas", muitas vezes, não se traduzem em ações concretas que melhorem a vida das pessoas comuns. Essa desconexão pode ser vista como hipocrisia, especialmente quando as elites adotam um tom moralizante enquanto se beneficiam de uma vida mais fácil e protegida das dificuldades que a maioria enfrenta. A sobrevivência e a luta diária, para muitos, exigem líderes que sejam diretos, pragmáticos e, acima de tudo, realistas. Quando a política se torna um exercício de retórica distante da realidade, o povo tende a se voltar para figuras que parecem entender as suas preocupações e que falam com uma franqueza que ressoa mais autenticamente. Essa busca por autenticidade, muitas vezes, leva à preferência por líderes que desafiam o status quo, mesmo que sejam controversos, porque são vistos como mais próximos das necessidades e preocupações reais.
Por irónico que possa parecer, Donald Trump vai fazer mais pelo mundo do que o Cristiano Ronaldo. Por exemplo, Trump vai acabar com a Guerra na Ucrânia e no Médio Oriente. Trump tem um estilo direto e assertivo que, no passado, rendeu negociações inesperadas, como o diálogo com a Coreia do Norte. Embora a paz em conflitos complexos como os da Ucrânia e do Médio Oriente dependa de muitos fatores e interesses entrelaçados, uma tentativa de Trump de intervir pode, de facto, ter impacto. Ele pode buscar uma solução rápida, talvez em troca de concessões políticas e económicas que favoreçam o seu posicionamento global. Curiosamente, mesmo sendo uma figura polarizadora, ele tende a propor soluções pragmáticas, que podem reverberar na comunidade internacional. Resta ver se ele abordará esses conflitos com pragmatismo, sem ceder a pressões internas que, historicamente, complicam negociações de paz.
Se Diógenes, o Cínico, cá voltasse, ficaria escandalizado com o Cristiano Ronaldo, ganhar tanto dinheiro para meter uma bola numa baliza. Qual é a utilidade de meter uma bola na baliza? Diógenes, o Cínico, certamente teria uma visão crítica sobre a nossa sociedade e, de facto, provavelmente veria o sucesso de Cristiano Ronaldo com desdém. Para ele, a busca por riqueza e fama era irrelevante — uma distração dos valores essenciais da vida humana, como a virtude e a autossuficiência. Do ponto de vista cínico, a utilidade de "meter uma bola numa baliza" seria mínima ou até nula, uma vez que essa atividade não contribui para a realização da natureza humana, nem promove a simplicidade ou a sabedoria. Para Diógenes, que valorizava o desprezo pelo materialismo e pela glória vazia, o valor de tal habilidade seria insignificante. Ele poderia até ver a paixão pela fama e pela riqueza de uma estrela do futebol como um sinal de decadência ou superficialidade na sociedade contemporânea, que coloca atividades secundárias num pedestal, enquanto ignora as questões existenciais e éticas.
A esquerda, especialmente em tempos recentes, tem sido criticada por priorizar questões que muitos consideram desconectadas das preocupações quotidianas da população. A busca por uma identidade política coerente e adaptada aos desafios atuais pode ser a chave para evitar cair na irrelevância. Rever os erros, ouvir as críticas, e ajustar o discurso para voltar a engrenar a sociedade de forma mais ampla são passos que podem determinar se a esquerda se conseguirá reinventar ou se acabará marginalizada, presa a uma imagem de ineficácia e excesso de ideologia.
Entre o wokismo e a liberdade, o povo americano, e inclusivamente antigos votantes no Partido Democrata, o azul do burrinho, preferiram escolher o vermelho do elefante. O cancelamento que os arautos do politicamente correto andavam a fazer a-torto-e-a-direito estava a tornar-se sufocante demais. A ascensão do wokismo e o cancelamento do politicamente correto têm gerado debates intensos nos últimos anos. Para muitos, especialmente nos EUA, essas correntes foram percebidas como movimentos que, embora nascidos de intenções de justiça e inclusão, acabaram por se tornar restritivos, limitando a liberdade de expressão e criando uma sensação de censura. Isso parece ter alienado parte da base democrata mais moderada e empurrado alguns eleitores em direção a alternativas que prometem um retorno à liberdade de expressão e ao rompimento com o que consideram uma cultura de cancelamento sufocante.
A escolha de muitos americanos por líderes ou políticas que rejeitam o politicamente correto reflete um desejo de reafirmar valores como a liberdade individual e uma retórica menos controlada. Para alguns, esse movimento é visto como uma correção de rumo contra os excessos da esquerda; para outros, é uma mudança arriscada que pode enfraquecer o progresso social alcançado nas últimas décadas. Em qualquer caso, o fenómeno mostra como a percepção pública da liberdade e dos limites do discurso está no centro das divisões políticas atuais.
A sobrevivência, infelizmente, não se compadece com gente branda e de falinhas mansas, porque para além de ser irrealista, é hipócrita. E se há coisa que o povo que trabalha mais detesta é a hipocrisia das elites cuja vida fácil os faz cantar de galo. É o descontentamento de muitos com as elites políticas e intelectuais que, para alguns, parecem estar desconectadas das realidades do dia a dia da população trabalhadora. Há uma percepção de que discursos idealistas e "de falinhas mansas", muitas vezes, não se traduzem em ações concretas que melhorem a vida das pessoas comuns. Essa desconexão pode ser vista como hipocrisia, especialmente quando as elites adotam um tom moralizante enquanto se beneficiam de uma vida mais fácil e protegida das dificuldades que a maioria enfrenta. A sobrevivência e a luta diária, para muitos, exigem líderes que sejam diretos, pragmáticos e, acima de tudo, realistas. Quando a política se torna um exercício de retórica distante da realidade, o povo tende a se voltar para figuras que parecem entender as suas preocupações e que falam com uma franqueza que ressoa mais autenticamente. Essa busca por autenticidade, muitas vezes, leva à preferência por líderes que desafiam o status quo, mesmo que sejam controversos, porque são vistos como mais próximos das necessidades e preocupações reais.
Se Diógenes, o Cínico, cá voltasse, ficaria escandalizado com o Cristiano Ronaldo, ganhar tanto dinheiro para meter uma bola numa baliza. Qual é a utilidade de meter uma bola na baliza? Diógenes, o Cínico, certamente teria uma visão crítica sobre a nossa sociedade e, de facto, provavelmente veria o sucesso de Cristiano Ronaldo com desdém. Para ele, a busca por riqueza e fama era irrelevante — uma distração dos valores essenciais da vida humana, como a virtude e a autossuficiência. Do ponto de vista cínico, a utilidade de "meter uma bola numa baliza" seria mínima ou até nula, uma vez que essa atividade não contribui para a realização da natureza humana, nem promove a simplicidade ou a sabedoria. Para Diógenes, que valorizava o desprezo pelo materialismo e pela glória vazia, o valor de tal habilidade seria insignificante. Ele poderia até ver a paixão pela fama e pela riqueza de uma estrela do futebol como um sinal de decadência ou superficialidade na sociedade contemporânea, que coloca atividades secundárias num pedestal, enquanto ignora as questões existenciais e éticas.
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