Fig. 1
Insere-se na questão mais vasta da chamada “guerra cultural” entre modernistas e pós-modernistas, e já com mais de duas décadas de agitação no Ocidente. Esta guerra cultural é tão intensa que acabou por definir a vida política - e cada vez mais a vida social destes primeiros anos do seculo XXI. Chegamos a um momento na história do Ocidente em que a sua marca cultural e civilizacional, definida por Modernidade, está em risco de desaparecer, e com ela a Democracia que lhe servia de sustentáculo.
Fig. 2
Em bom rigor, a ameaça ao status quo demoliberal, surge dos dois extremos do espetro político: uma revolucionária e outra reacionária, ambas iliberais. E isto é assim porque, se a extrema-direita tem adquirido maior fôlego na última década com a ascensão de populistas autocratas vindos do leste da Europa, a esquerda liberal abandonou os valores da modernidade iluminista para abraçar as ideias do pós-modernismo francês e da escola crítica de Frankfurt, que classificam o modernismo de patriarcal e opressor.
Fig. 3
Sem comentários:
Enviar um comentário