Um Arimaspo
Na Mitologia Grega, Arimaspos era um povo guerreiro com um só olho (o correspondente aos ciclopes de Homero na Odisseia), que viviam além das terras dos Isedones. Os Isedones eram um povo mítico que vivia ao norte do território dos Citas. Segundo Heródoto, estes e os Masságetas entraram em guerra com a Cítia, deslocando os Citas para oeste causando pressão demográfica sobre os recursos naturais e os territórios dos Cimérios, na costa leste do Mar Euxino (Mar Negro), gerando uma guerra civil entre elitistas, que queriam fugir, e comuns que queriam lutar contra os Citas e morrer pelo solo ancestral sagrado.
Os Masságetas venceram a guerra e bateram em retirada pela costa do mesmo mar indo parar ao Ponto. Os Citas foram parar ao coração da Média, através do Cáucaso. Os Medos, que já estavam enfraquecidos pelas guerras fronteiriças com os Persas, acabaram por capitular frente aos Citas. Estes passaram a controlar o centro geopolítico do mundo civilizado e conhecido na altura. Durante décadas ameaçaram invadir o Egipto, utilizando o corredor da Síria como passagem. A Pérsia, finalmente, pôde realizar o seu sonho, que foi dominar a geopolítica da região. Heródoto explica como a Pérsia chegou ao topo do mundo, quando os Persas decidiram atacar a Grécia entrando pelo norte da Trácia Oriental.
Pompeia
No Ocidente, os Grifos perduraram como um apreciado ícone, desde o seu aparecimento nos primórdios da civilização grega, embora já no período clássico havia quem duvidasse da sua existência. Permanece até hoje, porém, num lugar destacado entre os animais fabulosos do imaginário popular, na arte e no folclore, além de desempenhar um papel na cultura como alegoria e símbolo, aparecendo numa infinidade de representações visuais e obras literárias do mundo do esoterismo, geralmente associado a conceitos de poder, força, dignidade e proteção.
Sem comentários:
Enviar um comentário