domingo, 5 de maio de 2024

As reparações simbólicas do colonialismo por parte das ex-potências europeias colonizadoras



O presidente francês, Emmanuel Macron, tem adotado algumas medidas para enfrentar o legado da escravidão na França. Isso incluiu discursos reconhecendo a escravidão como um crime contra a humanidade e a criação de comissões para examinar questões relacionadas à escravidão e ao colonialismo. Além disso, Macron expressou apoio à devolução de artefactos culturais africanos mantidos em museus franceses, como uma forma de reparação simbólica. No entanto, as opiniões sobre a extensão dessas medidas e a sua eficácia variam entre diferentes grupos e estudiosos.

O que tem feito o reino unido pelas reparações da escravatura? O Reino Unido tem discutido e implementado várias medidas para lidar com o legado da escravidão, incluindo ações como pedidos de desculpas, financiamento de projetos de pesquisa e educação sobre o comércio transatlântico de escravos, além de discussões sobre reparações financeiras para as comunidades afetadas. No entanto, até onde sei, não houve um acordo nacional sobre pagamentos diretos de reparações.

E em relação às pilhagens, como, por exemplo, os mármores do Pártenon? A questão dos Mármores do Pártenon, também conhecidos como os Mármores de Elgin, tem sido um ponto de controvérsia entre o Reino Unido e a Grécia por muitos anos. Os mármores foram retirados do Pártenon em Atenas pelo diplomata britânico Lord Elgin no início do século XIX e posteriormente vendidos ao governo britânico, que os colocou em exibição no Museu Britânico em Londres. A Grécia tem há muito tempo pedido a devolução dos mármores, argumentando que foram retirados ilegalmente e que pertencem ao património cultural grego. No entanto, até onde sei, o Reino Unido ainda não devolveu os mármores, apesar da pressão contínua da Grécia e de outros defensores da restituição.

A escravidão foi praticada por várias culturas e sociedades ao longo da história, incluindo europeus e árabes. Ambos tiveram um papel significativo no comércio transatlântico de escravos, que afetou principalmente africanos, e também estiveram envolvidos em outras formas de escravidão ao longo do tempo. Não há uma resposta simples para determinar quem teve mais implicações na escravatura, pois as práticas variaram ao longo das regiões e períodos históricos. O importante é reconhecer e confrontar os legados e impactos de todas as formas de escravidão, independentemente da sua origem geográfica ou cultural.

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