Visibilidade e Representatividade é o que faz "Marchar" nas ruas das cidades pessoas LGBT+, tendo como objetivo ajudar a criar uma sociedade mais inclusiva. Marchar com outros membros da comunidade LGBT+ pode promover um sentido de solidariedade e apoio mútuo, fortalecendo a coesão do grupo. Participar em "marchas" é uma forma de advogar por direitos e políticas públicas que beneficiem toda a comunidade LGBT+, promovendo a igualdade e a justiça social. É claro que muitas marchas LGBT+ também comemoram eventos históricos importantes, como os Distúrbios de Stonewall, ajudando a manter viva a memória e a história da luta pelos direitos LGBT+. As marchas são oportunidades para construir e reforçar laços dentro da comunidade LGBT+, criando um sentido de pertencimento e apoio comunitário.
Um ser humano é pertença da espécie mais multidimensional que há, daí tanta diversidade. A complexidade e multidimensionalidade dos seres humanos são fundamentais para a vasta diversidade de experiências, comportamentos e identidades que observamos. Alguns fatores que contribuem para essa diversidade incluem diferenças genéticas que vão desde as influências nas características físicas até aos aspectos do comportamento e da personalidade. Mas também inclui o ambiente da experiência vivida. O ambiente - em que uma pessoa cresce, incluindo a família, a cultura, a educação e outros acontecimentos significativos - molda profundamente o ser do ser humano. As experiências emocionais e psicológicas variam amplamente entre indivíduos, influenciando como eles percebem o mundo e interagem com os outros. Normas culturais, tradições e valores têm um impacto significativo na formação das identidades e nas interações sociais. Diferentes sociedades promovem diferentes formas de ver o mundo e de viver. Cada pessoa faz escolhas ao longo da vida que moldam a sua trajetória de maneira única. Essas escolhas são influenciadas, mas não totalmente determinadas, por fatores biológicos, sociais e culturais.
E sendo assim, será possível dizermos quem está mais certo e quem está mais errado? Como dizer: "nós europeus estamos mais certos que os chineses no que respeita à democracia". Determinar quem está "mais certo" ou "mais errado" em questões complexas como democracia, cultura e sistemas de governo é complicado e muitas vezes subjetivo. Diferentes sociedades têm valores culturais distintos que influenciam suas instituições e práticas políticas. O que é considerado "certo" ou "melhor" em uma cultura pode não ser visto da mesma maneira noutra. A democracia liberal que prevalece na Europa é resultado de séculos de desenvolvimento histórico, cultural e político que pode não ser diretamente aplicável a outras regiões. A democracia liberal valoriza a liberdade individual e a participação política, enquanto outros sistemas podem enfatizar a estabilidade, a ordem social e o desenvolvimento económico. Há princípios éticos universais, como os direitos humanos, que muitos argumentam devem ser respeitados por todas as culturas e sistemas de governo. No entanto, a interpretação e a implementação desses direitos podem variar. O respeito pela Autodeterminação diz às sociedades que devem ter a capacidade de determinar o seu próprio caminho de desenvolvimento político e social, respeitando os princípios de soberania.
Assim como viajar de avião se tornou a coisa ais consensual do mundo, também é consensual não ser acertado dar razão a alguém que cometeu um crime por piedade. Não é apropriado justificar ou absolver alguém que cometeu um crime apenas por piedade. A justiça deve ser baseada em princípios de responsabilidade, equidade e respeito às leis, e não apenas em sentimentos de compaixão. Os princípios de justiça acabam por ser sentidos tão intuitivos como respirar. Quando uma pessoa comete um crime, ela deve ser responsabilizada pelos seus atos. Isso é essencial para manter a ordem social e dissuadir futuros comportamentos criminosos. A justiça deve ser aplicada de maneira equitativa e consistente. Tratar criminosos de maneira diferente com base em sentimentos de piedade pode resultar em injustiças e desigualdades. Aplicar a lei de forma justa e imparcial ajuda a proteger a sociedade, garantindo que aqueles que cometem crimes enfrentem consequências apropriadas.
Pode haver circunstâncias atenuantes que aceitem que a piedade e a compaixão possam desempenhar o seu papel? Estou a referir-me, por exemplo, ao caso da eutanásia por compaixão. Embora a piedade por si só não justifique um crime, os tribunais podem considerar circunstâncias atenuantes que explicam por que um crime foi cometido, como coerção, necessidade extrema, ou problemas de saúde mental. No entanto, isso deve ser feito dentro dos parâmetros da lei e não de maneira arbitrária. Isso não significa que em vez de focar apenas na punição, o sistema de justiça não possa buscar formas de ajudar os infratores a se reformarem e reintegrarem-se na sociedade. Portanto, sentir piedade por alguém não deve ser confundido com justificar suas ações criminosas. O crime deve ser reconhecido e tratado conforme a lei. Compreender as motivações por trás de um crime pode ser importante para a justiça, mas não deve levar à absolvição automática. Isso pode ajudar a criar soluções mais eficazes e prevenir futuros crimes.
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