Francisco Pizarro, juntamente com os seus quatro irmãos, com uma pequena expedição de 168 homens e 62 cavalos, a mesma que tinha vindo do Panamá em dezembro de 1531, foi ter com Atahualpa que também vinha de uma campanha vitoriosa numa longa guerra civil com seu meio-irmão Huáscar para ver quem devia suceder ao trono.
Francisco Pizarro no momento em que captura Atahualpa, evitando a sua morte nas mãos de um soldado espanhol
por John Everett Millaris
por John Everett Millaris
Francisco Pizarro, o conquistador espanhol do Peru, capturou as irmãs de Atahualpa, o último imperador inca, durante a sua campanha de conquista do Império Inca. Após a captura de Atahualpa em Cajamarca, em 1532, Pizarro buscou consolidar o controlo sobre o território, e isso incluiu a captura de membros importantes da nobreza inca, incluindo as irmãs de Atahualpa. Esse tipo de ação era comum entre os conquistadores espanhóis como forma de garantir a autoridade sobre os líderes nativos, e como parte de sua estratégia para subjugar o povo inca.
Durante o período da conquista espanhola na América do Sul, os espanhóis frequentemente estabeleciam relações com mulheres indígenas, incluindo as mulheres incas. Isso resultou na formação de uma população mestiça na região, conhecida como mestiços ou crioulos - descendentes do cruzamento de um espanhol com uma indígena. Esses relacionamentos raramente eram reconhecidos oficialmente, mas como era óbvio estava na cara que os filhos tinham que ser reconhecidos e integrados na sociedade colonial. A presença de crianças mestiças foi um aspecto significativo da história colonial da América Latina que tinha forçosamente que influenciar a sociedade, a cultura e a demografia da região até aos dias de hoje.
Manco Inca, liderando a rebelião
por Juan Bravo, em Cuzco
Gonzalo Pizarro, irmão de Francisco Pizarro, aparece numa história em que é envolvido um tal Cura Ocllo e Manco Inca. Ele esteve envolvido em várias expedições e eventos na América do Sul durante o período da conquista espanhola. "Cura Ocllo" deve ser o mesmo Mama Ocllo, uma figura lendária na história dos incas, que, segundo a mitologia inca, foi a esposa de Manco Cápac, o fundador lendário do Império Inca. "Manco" provavelmente se refere a Manco Inca Yupanqui, um líder inca que liderou uma resistência contra os conquistadores espanhóis durante a conquista do Peru.
As ações mencionadas não estão registadas com precisão pelos historiadores. Gonzalo Pizarro foi de facto um conquistador espanhol, conhecido por suas incursões e eventos durante o período da conquista espanhola na América do Sul, particularmente no Peru. No entanto, não há registos históricos confiáveis de Gonzalo Pizarro envolvido com Cura Ocllo ou que tenha capturado Manco Inca Yupanqui. É importante notar que durante esse período, houve inúmeros conflitos e tensões entre os espanhóis e os povos indígenas do Peru, mas detalhes específicos sobre a vida pessoal de figuras históricas individuais podem não ser bem documentados dada a sua frequente distorção ao longo do tempo.
Quispe Sisa foi uma líder indígena da etnia quechua, nascida no Império Inca, durante o período colonial no Peru, desempenhou um papel importante na organização e mobilização dos povos indígenas contra o domínio colonial espanhol. Ela era a esposa de Tupac Amaru II, um líder indígena que liderou uma revolta contra o domínio espanhol conhecida pela Revolta de Túpac Amaru II. Após a execução de Tupac Amaru II em 1781, Quispe Sisa continuou a liderar a resistência contra os espanhóis.
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