A obcessiva procura da nascente do Nilo absorvia totalmente Livingstone. A busca pela nascente do rio Nilo consumiu grande parte da vida e do trabalho de David Livingstone. Ele realizou várias expedições na tentativa de localizar a fonte do Nilo, uma questão que intrigou exploradores e geógrafos por séculos. Embora Livingstone tenha feito importantes descobertas geográficas durante suas viagens pela África, ele não conseguiu encontrar a nascente exata do Nilo. No entanto, as suas explorações contribuíram significativamente para o conhecimento ocidental sobre a geografia e as culturas africanas.
Rio Nilo - da nascente à foz
Sim, David Livingstone faleceu em 1873, na região do que é hoje a Zâmbia, devido a complicações de malária e disenteria, que muitas vezes são referidas como gastroenterite. Ele morreu enquanto ainda estava na busca pela nascente do rio Nilo, que foi um dos principais objetivos de sua vida e trabalho como explorador. Apesar de não ter alcançado o seu objetivo final, Livingstone deixou um legado duradouro como um dos mais proeminentes exploradores e humanitários do século XIX.
A verdade é que na Etiópia havia um João. João IV da Etiópia, também conhecido como Kassa Hailu. É interessante a reminiscência do nome que remonta ao mito do Prestes João das Índias. Kassa Hailu foi um imperador etíope que reinou de 1872 até à sua morte em 1889. Ele desempenhou um papel importante na unificação e estabilização da Etiópia durante um período turbulento da sua história. João IV é especialmente lembrado por sua resistência bem-sucedida contra a expansão colonial europeia na região, particularmente durante a Primeira Guerra Ítalo-Etíope. Sua liderança contribuiu para preservar a independência do país até à sua morte.
É interessante notar a conexão entre o nome "João" do imperador etíope João IV e o mito do lendário Prestes João das Índias. O mito do Prestes João era uma figura lendária que supostamente governava um reino rico e poderoso nas terras distantes das Índias, frequentemente associado à busca da Fonte da Juventude e à exploração das terras desconhecidas. Embora nunca tenha sido encontrado, o mito do Prestes João era muito difundido na Europa durante a Idade Média e influenciou a imaginação dos exploradores e navegadores da época, muitos dos quais buscavam encontrar seu reino lendário. A reminiscência do nome "João" pode ter sido uma coincidência ou uma homenagem simbólica à figura lendária, mas é difícil determinar se há uma conexão direta entre os dois.
Na Zambézia portuguesa imperava Manuel de Souza, conhecido como Gouveia. Manuel de Souza Gouveia, foi um explorador e comerciante português que teve uma influência significativa na região da Zambézia portuguesa, durante o século XIX. Ele foi um dos principais comerciantes de escravos da região e exerceu considerável poder económico e político na área. No entanto, não era um governante formal da Zambézia portuguesa, mas sim uma figura influente na economia e nos assuntos locais. Entretanto andava por lá David Livingstone, o famoso missionário e explorador escocês, que também viajou extensivamente pela região da Zambézia portuguesa durante o século XIX. Ele foi um dos primeiros europeus a explorar as regiões do sul e centro da África, buscando divulgar o cristianismo e mapear o continente. Suas expedições incluíram viagens pelas terras hoje conhecidas como Zâmbia, Malawi e Moçambique, onde ele explorou o rio Zambeze e suas regiões adjacentes. Suas explorações contribuíram significativamente para o conhecimento europeu sobre a África interior.
A 24 de Dezembro de 1871 na opera do Cairo, Ismail, o Magnífico, presidiu à estreia da ópera de Verdi: Aida. A estreia da ópera "Aida" de Giuseppe Verdi ocorreu de facto em 24 de dezembro de 1871, no Teatro Khedivial Opera House, no Cairo, Egito. Foi encomendada para celebrar a inauguração do Canal de Suez. E foi dirigida pelo próprio compositor. Ismail Pasha, também conhecido como Ismail, o Magnífico, esteve presente na estreia. Mas na verdade, foi o sultão Barghash bin Said que expandiu o domínio de Zanzibar para partes do Quénia e da Tanzânia no século XIX. Barghash governou Zanzibar de 1870 a 1888 e foi responsável por aumentar a influência do sultanato na região, incluindo áreas costeiras do atual Quénia e Tanzânia. Esta expansão foi principalmente para controlar o comércio de marfim, escravos e outros recursos naturais da região.
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