sábado, 29 de junho de 2024

Stanley atravessou África do Índico ao Congo depois de Livingstone

 


Na verdade, David Livingstone não estava com Henry Morton Stanley durante a sua famosa expedição através da África, do Índico ao Congo. Foi Stanley quem encontrou Livingstone, em 1871, depois de uma longa busca patrocinada pelo jornal britânico The New York Herald. Quando Stanley encontrou Livingstone, ele supostamente pronunciou a famosa frase: "Dr. Livingstone, presumo". Livingstone morreu mais tarde, em 1873, durante a sua expedição para explorar o curso do rio Congo. Stanley realizou a sua própria expedição transafricana alguns anos depois, mas Livingstone já havia falecido quando essa jornada ocorreu. Livingstone morreu de malária sem concretizar o seu sonho.

A obcessiva procura da nascente do Nilo absorvia totalmente Livingstone. A busca pela nascente do rio Nilo consumiu grande parte da vida e do trabalho de David Livingstone. Ele realizou várias expedições na tentativa de localizar a fonte do Nilo, uma questão que intrigou exploradores e geógrafos por séculos. Embora Livingstone tenha feito importantes descobertas geográficas durante suas viagens pela África, ele não conseguiu encontrar a nascente exata do Nilo. No entanto, as suas explorações contribuíram significativamente para o conhecimento ocidental sobre a geografia e as culturas africanas.


Rio Nilo - da nascente à foz

Sim, David Livingstone faleceu em 1873, na região do que é hoje a Zâmbia, devido a complicações de malária e disenteria, que muitas vezes são referidas como gastroenterite. Ele morreu enquanto ainda estava na busca pela nascente do rio Nilo, que foi um dos principais objetivos de sua vida e trabalho como explorador. Apesar de não ter alcançado o seu objetivo final, Livingstone deixou um legado duradouro como um dos mais proeminentes exploradores e humanitários do século XIX.

A verdade é que na Etiópia havia um João. João IV da Etiópia, também conhecido como Kassa HailuÉ interessante a reminiscência do nome que remonta ao mito do Prestes João das Índias. Kassa Hailu foi um imperador etíope que reinou de 1872 até à sua morte em 1889. Ele desempenhou um papel importante na unificação e estabilização da Etiópia durante um período turbulento da sua história. João IV é especialmente lembrado por sua resistência bem-sucedida contra a expansão colonial europeia na região, particularmente durante a Primeira Guerra Ítalo-Etíope. Sua liderança contribuiu para preservar a independência do país até à sua morte.

É interessante notar a conexão entre o nome "João" do imperador etíope João IV e o mito do lendário Prestes João das Índias. O mito do Prestes João era uma figura lendária que supostamente governava um reino rico e poderoso nas terras distantes das Índias, frequentemente associado à busca da Fonte da Juventude e à exploração das terras desconhecidas. Embora nunca tenha sido encontrado, o mito do Prestes João era muito difundido na Europa durante a Idade Média e influenciou a imaginação dos exploradores e navegadores da época, muitos dos quais buscavam encontrar seu reino lendário. A reminiscência do nome "João" pode ter sido uma coincidência ou uma homenagem simbólica à figura lendária, mas é difícil determinar se há uma conexão direta entre os dois.

Na Zambézia portuguesa imperava Manuel de Souza, conhecido como Gouveia. Manuel de Souza Gouveia, foi um explorador e comerciante português que teve uma influência significativa na região da Zambézia portuguesa, durante o século XIX. Ele foi um dos principais comerciantes de escravos da região e exerceu considerável poder económico e político na área. No entanto, não era um governante formal da Zambézia portuguesa, mas sim uma figura influente na economia e nos assuntos locais. Entretanto andava por lá David Livingstone, o famoso missionário e explorador escocês, que também viajou extensivamente pela região da Zambézia portuguesa durante o século XIX. Ele foi um dos primeiros europeus a explorar as regiões do sul e centro da África, buscando divulgar o cristianismo e mapear o continente. Suas expedições incluíram viagens pelas terras hoje conhecidas como Zâmbia, Malawi e Moçambique, onde ele explorou o rio Zambeze e suas regiões adjacentes. Suas explorações contribuíram significativamente para o conhecimento europeu sobre a África interior.

A 24 de Dezembro de 1871 na opera do Cairo, Ismail, o Magnífico, presidiu à estreia da ópera de Verdi: Aida. A estreia da ópera "Aida" de Giuseppe Verdi ocorreu de facto em 24 de dezembro de 1871, no Teatro Khedivial Opera House, no Cairo, Egito. Foi encomendada para celebrar a inauguração do Canal de Suez. E foi dirigida pelo próprio compositor. Ismail Pasha, também conhecido como Ismail, o Magnífico, esteve presente na estreia. Mas na verdade, foi o sultão Barghash bin Said que expandiu o domínio de Zanzibar para partes do Quénia e da Tanzânia no século XIX. Barghash governou Zanzibar de 1870 a 1888 e foi responsável por aumentar a influência do sultanato na região, incluindo áreas costeiras do atual Quénia e Tanzânia. Esta expansão foi principalmente para controlar o comércio de marfim, escravos e outros recursos naturais da região.

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