quarta-feira, 3 de julho de 2024

David Crockett





David Crockett [1786 – 1836] foi um herói norte-americano muitas vezes referido na cultura popular como o "Rei da Fronteira Selvagem". Ele representou o Tennessee na Câmara dos Representantes dos EUA e serviu na Revolução do Texas. Ganhou uma reputação de caça em contos de histórias. Ele foi feito um coronel na milícia do Condado de Lawrence, Tennessee e foi eleito para a legislatura do estado do Tennessee em 1821. Em 1827 foi eleito para o Congresso dos EUA, onde se opôs veementemente a muitas das políticas do presidente Andrew Jackson, especialmente a Lei de Remoção de Índios. A oposição de Crockett às políticas de Jackson levou à sua derrota nas eleições de 1831. Foi reeleito em 1833, depois perdeu por pouco em 1835, levando à sua fuga furiosa para o Texas (então o estado mexicano de Tejas) pouco depois. No início de 1836, ele participou da Revolução do Texas e morreu na Batalha do Álamo. Não está claro se ele morreu em batalha ou foi executado após ser capturado pelo Exército mexicano. Após a morte, ele continuou a ser creditado com atos de proporção mítica.



Crockett era frequentemente retratado usando um gorro de pele de guaxinim, que se tornou uma parte icónica de sua imagem. Este tipo de chapéu é conhecido como "coonskin cap" em inglês. O gorro de pele é amplamente associado à imagem de Crockett e tornou-se um símbolo de sua persona lendária.

Crockett foi um dos defensores do Forte Alamo durante a Revolução do Texas contra o México em 1836. Ele foi morto durante o cerco e a batalha final do Alamo, que foi liderada pelo presidente mexicano, General Santa Anna. Crockett e outros defensores bravamente resistiram aos ataques por treze dias, mas foram finalmente superados pelas forças mexicanas. A morte de Crockett no Alamo contribuiu para a sua fama e mitologia como um herói do folclore americano.




O atraso no cerco ao Alamo deu tempo para que outros líderes, como Sam Houston, organizassem forças para combater o avanço das tropas mexicanas sob o comando de Santa Anna. O tempo ganho durante a resistência no Alamo permitiu que Houston reunisse e treinasse um exército texano mais substancial. Isso acabou sendo crucial para a vitória dos texanos sobre as forças mexicanas na Batalha de San Jacinto, que levou à independência do Texas. Sam Houston desempenhou um papel fundamental na liderança durante este período de conflito.

Sam Houston serviu como governador do Tennessee antes de se mudar para o Texas. Ele foi eleito como o sétimo governador do Tennessee em 1827 e serviu até 1829. Houston teve uma carreira política significativa antes de se tornar uma figura central na história do Texas, onde desempenhou um papel fundamental na luta pela independência e na fundação do estado.

Após enfrentar problemas pessoais e políticos no Tennessee, Sam Houston viveu por algum tempo com a tribo Cherokee no Território Indígena no que é hoje o estado de Oklahoma. Ele foi adotado pela tribo e recebeu o nome de "Raven". Durante esse período, Houston aprendeu muito sobre a cultura e a política dos nativos americanos, e desenvolveu laços estreitos com muitos membros da tribo Cherokee. Essa experiência teve um impacto duradouro em sua vida e em sua visão política.

Após a sua chegada ao Texas, Sam Houston emergiu rapidamente como uma figura proeminente na política texana. Ele entrou em disputa com Stephen F. Austin, outro líder importante da época, pelo controle e direção do movimento pela independência do Texas. Houston acabou se tornando uma figura central no processo de independência, liderando o exército texano na Batalha de San Jacinto, onde derrotou as forças mexicanas sob o comando de Santa Anna. Após a independência do Texas, Houston serviu como presidente da República do Texas e, mais tarde, como governador do estado após a sua anexação aos Estados Unidos.

Durante os anos de 1840, os Comanches, uma poderosa tribo indígena das Grandes Planícies, tinham uma prática de capturar e escravizar mexicanos durante seus ataques e incursões no território mexicano. Esses cativos mexicanos eram frequentemente usados como escravos pelos Comanches. É difícil fornecer números exatos, mas é plausível que os Comanches pudessem ter milhares de cativos mexicanos em seu poder durante esse período. Essa prática era uma fonte significativa de tensão e conflito entre os Comanches e os colonos mexicanos na região.

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