sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

De Sagres a Baku com Camões e Heródoto


Camões na última estância dos Lusíadas canta o regresso à Pátria, tão amada dos heróis portugueses, depois de terem passado ainda além da Taprobana, o Sri Lanka.

Luís de Camões, para escrever os Lusíadas, tinha de ter lido muito dos autores clássicos da Antiguidade Grega e Romana. Basta ler a primeira e a última estância de "Os Lusíadas" para percebermos isso. Na Estância 156 - Canto X, lê-se

Ou fazendo que, mais que a de Medusa, / A vista vossa tema o monte Atlante, /
Ou rompendo nos campos de Ampelusa / Os muros de Marrocos e Trudante, /
A minha já estimada e leda Musa / Fico que em todo o mundo de vós cante, /
De sorte que Alexandro em vós se veja, / Sem à dita de Aquiles ter enveja. /

Fazendo, mais do que faz Medusa, que o monte Atlante trema ao avistar-vos. Ou que os muros de Marrocos e Trudante se rompam nos campos de Ampelusa. Assegurei que a minha já estimada e leda Musa em todo o mundo de vós cante, de modo que Alexandre se reveja sem ter de invejar Aquiles na sua glória. 



Atlante (o monte Atlas em Marrocos) até estremece ao avistar os Portugueses. Na mitologia grega a Medusa era uma das três górgonas que transformava em pedra aqueles que a contemplassem. Trudante era a capital de uma província marroquina. E Ampelusa é o cabo Espartel, a oeste de Tanger. Aquiles, cantado por Homero na Ilíada, era invejado por Alexandre, tal era a sua glória. 

Quem quer que olhasse diretamente para ela seria transformado em pedra. Ao contrário de suas irmãs górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal; foi decapitada pelo herói Perseu, que utilizou posteriormente a sua cabeça como arma, até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo. Na Antiguidade Clássica a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado para afugentar o mal conhecido como gorgonião. 


Na maioria das versões do mito, enquanto Medusa esperava um filho de Poseidon, deus dos mares, teria sido decapitada pelo herói Perseu (semi-deus), que havia recebido do rei Polidetes de Sérifo a missão de trazer a sua cabeça como presente. Com o auxílio de Atena, de Hermes, que lhe forneceu sandálias aladas, e de Hades, que lhe deu um elmo de invisibilidade, uma espada e um escudo espelhado, o herói cumpriu sua missão, matando a Górgona após olhar apenas para seu inofensivo reflexo no escudo, evitando assim ser transformado em pedra. Quando Perseu separou a cabeça da Medusa do pescoço, duas criaturas nasceram: o cavalo alado Pégaso e o gigante dourado Crisaor.

Camões era conhecedor disto tudo. O que não tem nada a ver com a expressão: "Vai chatear o Camões". Se alguém te estiver a chatear muito, e tu que és boa pessoa não queres que outra pessoa também seja chateada, manda-lo ir chatear alguém que já tenha morrido. Como Camões está morto, talvez ele tivesse paciência para o aturar.

Heródoto de Halicarnasso

Halicarnasso, situada no sudoeste da Anatólia, onde hoje existe uma vila turca chamada Bordum, foi na Antiguidade uma importante cidade, entre os séculos V e IV a.C., de onde era natural Heródoto o grande historiador grego. Situa-se na ponta mais ocidental da Ásia quando se encontra com o Mediterrâneo. Baía suave e harmoniosa. O tempo de Heródoto é o tempo de Sócrates, Buda, Confúcio. Naquela altura Halicarnasso, na Ásia, era uma colónia grega, de Jónios, terra dos Cários, súbditos dos Persas. A Europa como continente, ainda não existe. Europa é filha de Agenor, rei fenício. Na mitologia, Zeus transformado em touro vai raptá-la e possuí-la em Creta. Halicarnasso, cidade portuária, ali ancoravam barcos de comerciantes fenícios; de gregos do Pireus e Argos; de egípcios da Líbia e do delta do Nilo. Heródoto, ainda jovem, fugiu para Samos, no rescaldo de uma rebelião contra Ligdamis, tirano de Halicarnasso. Talvez terá partido dali para o resto do mundo conhecido na altura. Chega a Atenas, mas não permanece aí muito tempo, porque um édito determina que só se pode tornar cidadão ateniense quem tenha nascido na Ática. Vai-se embora, viaja, e só no fim da sua vida fixa residência em Thurioi, colónia grega no sul de Itália. Heródoto desaparece, e não se conhece o ano e o lugar exato da sua morte. 

Indo de barco da ilha grega de Cós, no mar Egeu, chega-se em pouco tempo à baía de Bordum, Turquia. Deparamo-nos com iates parados, mas durante a manhã podíamos ter visto os pescadores a vender o peixe acabado de pescar no mar. O fundo do mar Egeu está cheio de despojos dos naufrágios de tempos imemoriais. Muito desse material foi recolhido, estando exposto no Museu de Arqueologia Submarina: uma enorme coleção de ânforas, muitas delas com cinco mil anos, bem como vários objetos de vidro. 




Um mundo que Heródoto conheceu muito bem. No fundo do mar Egeu jazem galeras fenicias, e perto de Salamina jaz a grande armada persa, que os gregos não quiseram poupar ao grande Xerxes. Um mundo que é relatado a Heródoto por informadores que encontra pelo caminho, nas suas viagens da Grécia à Cítia. Heródoto coloca sempre a frase "como me disseram" acrescentando "há várias versões sobre o caso". 

Mas no mapa de Heródoto também há Pérsia e Cáucaso; Arábia e Mar Vermelho; Egípcios e Fenícios. Quanto à Europa diz ele: "Ninguém sabe ao certo se, do lado leste ou norte, é rodeada por mar. Em longitude, sabe-se que corresponde às outras duas partes do mundo juntas. Não se conhece o nome de quem estabeleceu estas fronteiras, nem onde lhes foi buscar as designações." Heródoto consagra a sua vida a uma infatigável procura por respostas: Porque é que as pessoas fazem guerras? O que é que pretendem exatamente ao começar uma guerra? Qual é a motivação? No tempo de Heródoto havia uma guerra persistente: de um lado a Grécia; do outro lado a Pérsia. 

Um grupo de pequenos estados gregos a ocidente venceu a potência oriental porque sacrificaram tudo pela liberdade. Mas por serem dados à discórdia e à discussão, não conseguiram formar um Estado comum. Mas aqui entrou Tucídides, com a sua monumental Historia da Guerra do Peloponeso. Heródoto era ávido de conhecimento do "mundo bárbaro", o mundo dos Cários, dos Citas, 
mas também a Babilónia e as Colunas de Hércules. 


Naquela época a terra é representada como uma placa circular rodeada pelas águas do grande rio Okeanós. E o Mar Egeu com as suas ilhas e costas, era o centro daquele mundo. Ele mostra a história do mundo através do destino dos homens. Estão sempre presentes pessoas concretas, com nome, sejam grandes ou pequenos. Ao interrogar testemunhas descobre que as pessoas lembram-se daquilo que querem lembrar; não daquilo que aconteceu na realidade. Voltar ao passado tal como foi é impossível. O que há são versões, todas elas credíveis. O que depende? Bem, depende de quais são as nossas expectativas. O passado não existe. Apenas existem versões dele. Heródoto deve ter sido dos primeiros a confrontar-se com esta complicação. E assim Heródoto descobre que há muitos mundos, cada um diferente dos outros. Por isso, em cada manhã depois de mal dormido, por causa da sua inquietação de menino curioso, parte, incansável, para uma nova viagem. Heródoto deixou-nos um livro - Histórias, fruto de talento e arte de escrever com verdadeira mestria. 

No mundo de Heródoto, o Homem era o único depositário da memória. Portanto, para chegar àquilo que guardava na memória era preciso aproximar-se de outras pessoas. Quando as encontrava, juntava-se a elas à fogueira para as ouvir. E anotava. Assim começa a Reportagem Jornalística. Heródoto viaja pelo mundo para contactar com as pessoas que tenham alguma coisa para lhe contar. Dizem-lhe quem são. E cada um conta a sua história. Mas Heródoto interroga-os: "Como sabem quem são e de onde vêm?" E então eles dizem que ouviram de outros, dos seus antepassados, que contavam as histórias à roda de uma fogueira. E eles agora fazem o mesmo, com os próximos. O dito conhecimento tem a forma de histórias de diversa índole. Lendas e mitos, mas quando as ouvem contar, e depois quando as voltam a contar, acreditam ser a verdade mais verdadeira, a realidade mais real.

Da Ponta de Sagres a Baku




A Ponta de Sagres – Promontorium Sacrum, é um promontório localizado a sudoeste da vila de Sagres em Portugal. Fica 4 km a leste e 3 km a sul do Cabo de São Vicente, tido como o extremo sudoeste da Europa continental. Da sua falésia escarpada, constantemente batida pelo vento, o visitante usufrui uma deslumbrante panorâmica ao longo da costa, com destaque para as enseadas de Sagres, o Cabo de São Vicente, e a imensidão do Oceano Atlântico.

A região entre a Ponta de Sagres e o Cabo de São Vicente foi usada para fins religiosos desde a época do Neolítico, existindo menires no concelho de Vila do Bispo, onde ambos se situam. O Promontório de Sagres foi sempre importante para os navegadores porque oferece abrigo às embarcações. 



Na Antiguidade, Estrabão acreditava que o promontório era o ponto mais ocidental de "todo o mundo habitado". De facto, o Cabo de São Vicente está mais a oeste, mas, por estar mais a norte, o mapa de Estrabão da Península Ibérica é rodado no sentido dos ponteiros do relógio, ficando os Pirenéus numa linha norte-sul, e pode ter sido tomado como estando mais a oeste. No entanto, o ponto mais ocidental da Península Ibérica e da Europa continental é o Cabo da Roca, mais a norte.

A Ponta de Sagres é o local mítico da Era dos Descobrimentos, onde o Infante D. Henrique, filho do rei de Portugal – D. João I, empregou cartógrafos para o ajudarem a mapear as costas da Antiga Mauritânia, e promoveu viagens de reconhecimento para tal. Contratou um especialista em instrumentação e cartografia, Jaime de Maiorca, de modo que os seus capitães puderam ter a melhor informação e equipamento náuticos da época. Tal conduziu à lenda da Escola Naval de Sagres. O Infante D. Henrique construiu uma capela junto da sua casa em 1459, à medida que ia passando mais tempo em Sagres ou nas proximidades nos anos seguintes. Veio a falecer em Sagres em 13 de novembro de 1460.


Na Antiguidade, Ibéria era o nome que os gregos e romanos davam a um reino que abrangia uma região do Cáucaso onde hoje é a Geórgia, que durou entre o século IV a.C. e V d.C. Este nome sempre suscitou uma certa intriga entre os historiadores desde Heródoto, dada a sua afinidade linguística (indo-europeia) com o nome de Península Ibérica dado à Hispânia no extremo ocidental da Europa. Sempre suscitou a ideia de alguma relação de parentesco entre os povos ditos "iberos" do Oeste e do Leste. Mas nunca souberam explicar isso dada a grande distância geográfica entre os dois nomes. E a ter origem numa mesma etnia indo-europeia primordial, não definiram de onde se teriam originado ambas etnias. 

Essa teoria da origem próxima comum teria sido bem aceita na Geórgia medieval, tendo o proeminente escritor religioso do país, Giorgi Mthatzmindeli (1009-1065) se referido a alguns nobres georgianos que teriam pretendido viajar até ao extremo sudoeste da Europa para visitar os Georgianos do Oeste. A área era habitada por várias tribos relacionadas entre si, conhecidas como "iberos" por antigos autores. O reino local, Cártila, deve o seu nome a um mítico chefe de nome Cartlos. 

Os povos Moschi (Tubal e Mesech) que a Bíblia e muitos historiadores clássicos mencionam, e os seus prováveis descendentes Sasper, citados por Heródoto, teriam sido os responsáveis pela consolidação das diversas tribos nessa região. A provável origem etimológica de Ibéria derivaria de Sasper >Speri >Hberi >Iberi. Os Moschi teriam se deslocado para o nordeste em migração, sendo que sua principal tribo, os Metsqueta, originaram o nome da capital. Seu primeiro assentamento teve o nome dado por autores medievais georgianos, Arrian-Kartli, sob o domínio do Império Aqueménida. Foram governados por um príncipe de nome mamasakhlisi. 

A obra medieval Moktsevai Kartlisai («Conversão da Ibéria») fala de um certo Azo e seu povo, os quais se assentaram na futura capital Mtsqueta, fica perto de Tbilisi. Outras antigas crónicas, as Kartlis Tskhovreba ("História da Ibéria"), informam que Azo seria um oficial de Alexandre Magno, que derrotou uma dinastia local e conquistou o território, tendo sido depois expulso por Parnabazo I da Ibéria. 

A contínua rivalidade entre o Império Bizantino e o Império Sassânida pela supremacia no Cáucaso, e a fracassada insurreição por parte dos georgianos no ano de 526, levou a que o Rei da Ibéria ficasse com um poder apenas simbólico, pois o país estava sob domínio persa. A Ibéria passou a ser uma província persa administrada por um governador. Em 582, nobres georgianos solicitaram ajuda ao imperador Maurício I de Constantinopla para fazer renascer o Reino da Ibéria, mas, em 591, os bizantinos e os persas preferiram fazer um acordo para dividir a região, ficando Tbilisi com os persas e Mtsqueta com os bizantinos. 

Baku



Baku, capital do Azerbaijão, está situado na costa oeste do Mar Cáspio, região do Cáucaso. Localizada a 28 metros abaixo do nível do mar, é a capital mais baixa do mundo. A cidade interior de Baku, juntamente com o Palácio de Shirvanshah e a Torre das Donzelas, foram inscritas como Património Mundial da UNESCO em 2000. 

A cidade é o centro científico, cultural e industrial do Azerbaijão. Muitas das instituições azeris mais importantes têm a sua sede lá. O Porto Internacional de Comércio Marítimo de Baku é de dimensão considerável. A cidade é conhecida por ventos fortes, daí o apelido de “cidade dos ventos”.

Traços de assentamento humano remontam à Idade da Pedra. Desde a Idade do Bronze foram descobertas esculturas de rocha perto de Bayil, e uma figura de bronze de um pequeno peixe descoberto no território da Cidade Velha. Isso levou alguns a sugerir a existência de um assentamento da Idade do Bronze dentro do território da cidade.

Azerbaijão localiza-se na região da Transcaucásia que demarca a separação entre a Ásia e a Europa. As fronteiras do Azerbaijão estendem-se por um total de 2 648 km, dos quais: 1.007 km são com a Arménia; 756 km com o Irão; 480 km com a Geórgia; 390 km com a Rússia; e 15 km com a Turquia. Cerca de 450 km são com o Mar Cáspio, cuja costa forma uma fronteira natural a leste. É atravessada pela cordilheira do Grande Cáucaso a norte, sendo o centro formado por vastas planícies. O Grande Cáucaso, o Pequeno Cáucaso e os montes Talysh cobrem cerca de 40%  do seu território. Quase a metade de todos os vulcões de lama estão concentrados no AzerbaijãoOs rios e lagos formam a maior parte da rede hidrológica do país, portanto as principais fontes de água são águas superficiais. Eles se formaram durante um grande período geológico e mudaram significativamente, ao longo do tempo, o que é comprovado pelos restos de rios antigos que ainda existem. Todos os rios desaguam no Mar Cáspio. O maior lago é o Sarysu (67 km²), e o maior rio é o Kura com 1.515 km, que é transfronteiriço. 

O nome Azerbaijão, provém do nome de Atropates um sátrapa do Império Aqueménida, que se tornou sátrapa do Império Medo no tempo de Alexandre Magno. A palavra Atropates é uma transliteração grega de um nome iraniano antigo, provavelmente da Média, que significa "Protetor do Fogo (Sagrado)" ou "A Terra do Fogo (Sagrado)". Este nome grego é mencionado por Diodoro Sículo e Estrabão. Durante as eras seguintes, o nome evoluiu para Aturpatakan e depois para Adharbadhagan, Adharbayagan e Azarbaydjan, até chegar ao atual, Azerbaycan. O vocábulo pode ser traduzido como "O Tesouro" ou "O Tesoureiro do Fogo", ou "A Terra do Fogo".

As evidências mais antigas do estabelecimento humano no território do Azerbaijão datam do fim  do Paleolítico. E estão relacionadas à cultura Guruchay, da caverna de Azykh. As culturas do Paleolítico Superior e da Idade do Bronze são testemunhadas pelas cavernas de Tagilar e Zar. 
No século IX a.C. os Citas se assentaram na região. Depois deles vieram os Medos dominar a região ao sul do rio Arax, tecendo um vasto império entre 900-700 a.C., integrado por volta de 550 a.C., no Império AqueménidaMais tarde, a região se tornou parte do império de Alexandre Magno, a que lhe sucedeu o Império Seleucida. No século I d.C., os romanos organizaram duas campanhas caucasianas e chegaram a Baku. Perto da cidade, em Gobustan, foram descobertas inscrições romanas datadas de 84 a 96 d.C. Esta é uma das primeiras evidências escritas para Baku. Entre os anos de 189 a.C. e 428 d.C., a metade oeste do Azerbaijão, foi conquistada pelos Medos sob o comando do Reino da Arménia, governado pelas dinastias artaxíada e arsácidaDepois da divisão do Reino da Arménia pelo Império Sassânida e pelo Império Bizantino, em 387, as províncias de Artsaque e Uti, que tinham populações etnicamente misturadas, passaram à Albânia (do Mar Cáspio). O Império Sassânida transformou a Albânia em um Estado vassalo no ano de 252, enquanto o rei Urnair adotou o cristianismo como religião oficial no século IV. Apesar das numerosas conquistas dos sassânidas e dos bizantinos, a Albânia permaneceu individualizada até ao século IX. O Califado Omíada rechaçou os sassânidas e os bizantinos da região e transformou a Albânia num Estado vassalo, após a resistência cristã, liderada pelo rei Javanxir, que foi suprimida em 667. O vazio político deixado pelo declínio do Califado Abássida foi preenchido por numerosas dinastias locais. No início do século XI, o território foi gradualmente dominado por ondas de tribos oguzes vindas da Ásia CentralA primeira dessas dinastias turcas a se estabelecer foi a dos Gasnévidas, que invadiram a área hoje conhecida como Azerbaijão, em 1030. As populações pré-turcas que viviam no território da moderna República do Azerbaijão falavam diversos dialetos indo-europeus e caucasianos, entre eles a língua arménia e uma língua iraniana chamada azeri arcaico, que foi gradualmente substituída pela língua turca, precursora da língua azeri de hoje.

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