Hoje há muitos grupos ativistas a defenderem práticas sustentáveis, justiça social e proteção ambiental, opondo-se ao modelo de desenvolvimento focado no crescimento económico ilimitado que fomenta o consumo excessivo. Por outro lado, há cada vez mais países cujos governos se preocupam com a sustentabilidade do planeta procurando adotar políticas de proteção das suas economias e culturas locais. Para isso têm promovido a autossuficiência para resistir à influência de corporações multinacionais à frente da globalização.
Teóricos e académicos que criticam o modelo económico neoliberal, propõem alternativas que potenciem a sustentabilidade, a equidade social e a preservação cultural. Através dos Média, e da ampla rede da literacia digital, há toda uma variedade de atores, tanto do campo da ciência como das artes, a promoverem valores que celebram a simplicidade, a conexão com a natureza e a resistência ao consumismo. Esses esforços refletem uma busca por modos de vida mais equilibrados e justos, que valorizem o bem-estar humano e a saúde do planeta em detrimento da acumulação material e da degradação ambiental.
Mas se no hemisfério ocidental do planeta, falemos assim em modo de clarificação, se verifica uma grande preocupação dos atores políticos e da sociedade civil em geral com os efeitos nefastos da globalização que vem crescendo a partir do último quartel do século XX, tal preocupação não é acompanhada noutros quadrantes e continentes da Terra. Pelo menos não se dá conta disso, e no entanto têm sido fustigados por intempéries e catástrofes naturais cada vez mais intensas. Até surpreende que, por exemplo na Rússia seja empregue o termo "liberasta", um termo pejorativo, para descrever alguém que é visto como excessivamente submisso ou entusiasta em relação aos valores liberais ocidentais. Este termo combina "liberal" com uma terminação pejorativa, implicando uma visão negativa e de desprezo por essa postura. É frequentemente utilizado em discursos políticos e sociais para criticar aqueles que adotam um estilo de vida conotado com os chamados "valores ocidentais".
Mas se no hemisfério ocidental do planeta, falemos assim em modo de clarificação, se verifica uma grande preocupação dos atores políticos e da sociedade civil em geral com os efeitos nefastos da globalização que vem crescendo a partir do último quartel do século XX, tal preocupação não é acompanhada noutros quadrantes e continentes da Terra. Pelo menos não se dá conta disso, e no entanto têm sido fustigados por intempéries e catástrofes naturais cada vez mais intensas. Até surpreende que, por exemplo na Rússia seja empregue o termo "liberasta", um termo pejorativo, para descrever alguém que é visto como excessivamente submisso ou entusiasta em relação aos valores liberais ocidentais. Este termo combina "liberal" com uma terminação pejorativa, implicando uma visão negativa e de desprezo por essa postura. É frequentemente utilizado em discursos políticos e sociais para criticar aqueles que adotam um estilo de vida conotado com os chamados "valores ocidentais".
Os críticos da globalização argumentam que o que o move é o consumo de coisas desnecessárias e que atrás disso se gera a exploração de recursos naturais de forma insustentável. Além disso aliena os indivíduos, transformando-os em meros autómatos consumidores de matérias primas e produtores de lixo, muito lixo, em vez de animais plenos com identidade de cidadãos que percebem como os impactos negativos do consumismo desenfreado só nos levará à destruição do planeta. A crítica ao globalismo ocidental é ao consumismo desenfreado. Esse é o ponto de convergência que reúne uma variedade de movimentos e correntes de pensamento que, apesar de suas diferenças, compartilham uma oposição ao modelo económico e cultural dominante. Críticos do capitalismo e defensores de uma economia sustentável, que buscam alternativas ao crescimento económico ilimitado e à exploração dos recursos naturais.
Nacionalistas e Conservadores, grupos que defendem a preservação das tradições culturais e a soberania nacional, marcam encontro neste propísito com os ecologistas, os verdes. Combinam elementos de crítica ao neoliberalismo com uma retórica de proteção dos interesses dos cidadãos comuns contra as elites globais. Oferecem críticas profundas às consequências do consumismo sobre a identidade e a dignidade humanas, propondo uma reflexão sobre o verdadeiro sentido do progresso e do desenvolvimento humano. Embora esses grupos possam divergir significativamente em seus objetivos e métodos, a crítica comum ao globalismo ocidental e ao consumismo fornece uma plataforma de união temporária. Essa coligação heterogénea pode resultar em alianças inesperadas, onde antigos adversários encontram terreno comum para enfrentar o que percebem como um inimigo maior e mais urgente: a ameaça à sustentabilidade do planeta e à dignidade humana imposta pelo modelo globalista consumista.
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