Há duas colinas que se erguem acima da planície quase árida, separada pelo leito do rio Carsamba, hoje seco. É este o local onde outrora se situava Çatalhüyük, que em turco significa “colina da bifurcação. No período neolítico, entre 7.400 e 6.000 a.C. viveram aqui mais de 8000 pessoas distribuídas por 2000 casas, numa área de implantação superior a 12 hectares.
A característica mais surpreendente de Çatalhüyük é o facto de não ter ruas. As casas eram construídas tão juntas que formavam uma única massa compacta, e tanto o acesso a cada casa como as deslocações pela cidade faziam-se pelos telhados. Isto até custa a acreditar. Eram construídos com tijolos de lama seca e com barrotes de madeira a suportar as coberturas. Não existiam janelas ou portas laterais. Os mortos eram sepultados mesmo por baixo do solo da sala.
Os habitantes de Çatalhüyük utilizavam obsidiana (vidro vulcânico) para fazer instrumentos afiados e funcionais. Também se dedicavam à cerâmica e tecelagem.
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