domingo, 15 de junho de 2025

Guerra Israel - Irão



 Não é cenário, está mesmo a acontecer. A guerra entre Israel e Irão é real e já está em curso desde 13 de junho de 2025. Chamado de "Operation Rising Lion" por Israel, esse conflito já provocou larga destruição, pesadas baixas e profundo impacto regional. Israel realizou ao menos cinco ondas de ataques aéreos, atingindo instalações nucleares (Natanz, Fordow, Isfahan), bases militares, mísseis terra‑ar e centros de comando, além de eliminar comandantes do IRGC e nove cientistas nucleares.

O Irão retaliou com centenas de mísseis balísticos e drones, matando civis em Tel Aviv/jerusalém (3–10 mortos) e causando danos a prédios residenciais. Ambos os lados se concentram na destruição de capacidades aéreas, nucleares e antiaéreas, com foco estratégico.

Os EUA deram “aval” a Israel, mantendo forças no Golfo para proteção, mas evitando envolvimento direto – Trump ameaçou que Irão enfrentaria resposta “como nunca visto” caso atacasse os EUA. A diplomacia nuclear foi interrompida — conversações em Oman foram canceladas após o ataque. A comunidade internacional tenta conter a crise: Reino Unido realocou forças, Austrália fechou embaixadas e alertou para consequências regionais.

O Líbano (Hezbollah) optou por não abrir uma frente militar neste momento, embora reafirme apoio ao Irão. Iémen (Houthis) lançou mísseis para Israel, ampliando o conflito. O estreito de Ormuz e o mercado do petróleo estão sob alta tensão — o preço do petróleo já saltou mais de 7 %. A região corre risco de escalada ampla, mas atores chave (EUA, China, UE) devem atuar para evitar um confronto direto.

Prevê-se a continuação de ataques de mísseis e aviões, cujo objetivo de Israel é abortar o programa nuclear iraniano. Irão retaliará, focando civis e infraestrutura militar. Mas é provável que no médio prazo haja pressão internacional para o cessar-fogo. Possibilidade de mediação por Qatar ou ONU. Israel busca consolidar desativação nuclear. Irão pode intensificar ataques indiretos.

É uma guerra aérea mútua devastadora — sem desembarque terrestre, mas com uso pesado de mísseis e drones. A escalada ocorre com ataques indiretos por proxies (Houthis, Hezbollah). O desfecho depende agora de cenários diplomáticos (cortar escalada), resiliência interna dos regimes e limitações militares reais. A grande incógnita é: até que ponto ambas as nações suportarão economicamente e politicamente essa escalada, e se bons interlocutores internacionais conseguem frear antes que se torne um conflito incontrolável.

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